As cardiopatias congênitas são malformações no coração presentes desde o nascimento. Elas podem variar de quadros leves, que não causam sintomas evidentes, até alterações mais complexas, que exigem tratamento intensivo e, muitas vezes, cirurgias logo nos primeiros meses de vida.
Segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 100 bebês nasce com algum tipo de cardiopatia congênita, tornando esse grupo de doenças uma das condições congênitas mais comuns da infância.
O que causa a cardiopatia congênita?
O coração do bebê começa a se formar ainda nas primeiras semanas da gestação. Diversos fatores podem interferir nesse processo de desenvolvimento, como:
- Alterações genéticas ou síndromes (como a Síndrome de Down)
- Infecções durante a gravidez (como rubéola)
- Diabetes materno descompensado
- Uso de substâncias tóxicas ou medicamentos
- Fatores ainda desconhecidos (em grande parte dos casos)
Quais são os principais tipos?
Existem dezenas de tipos diferentes de cardiopatias congênitas. Entre os mais comuns, estão:
- Comunicação Interventricular (CIV) – abertura entre os ventrículos.
- Comunicação Interatrial (CIA) – abertura entre os átrios.
- Tetralogia de Fallot – conjunto de quatro defeitos cardíacos.
- Transposição das Grandes Artérias – quando as artérias principais estão trocadas de lugar.
- Persistência do Canal Arterial (PCA) – canal que deveria fechar após o nascimento permanece aberto.
Quais são os sinais de alerta?
Nem toda cardiopatia congênita é identificada logo ao nascimento. Alguns sintomas podem aparecer somente após algumas semanas ou meses. Fique atento a sinais como:
- Cianose (pele, língua ou lábios roxos)
- Dificuldade para mamar ou se alimentar
- Suor excessivo, especialmente ao mamar
- Cansaço fácil e sono excessivo
- Falta de ganho de peso
- Infecções respiratórias frequentes
“O acompanhamento do pré-natal e a realização de exames como o ecocardiograma fetal, quando indicados, são fundamentais para o diagnóstico precoce de algumas cardiopatias congênitas. Isso nos permite planejar melhor os cuidados ao nascimento e garantir mais segurança para o bebê.”
— Dra. Priscilla Pereira, Cardiologista Pediátrica da Clin Kids
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico pode acontecer ainda na gestação, por meio do ecocardiograma fetal, ou após o nascimento com:
- Teste do Coraçãozinho (oximetria de pulso)
- Ecocardiograma
- Eletrocardiograma
- Ressonância magnética cardíaca, em casos específicos
E o tratamento?
Nem todas as cardiopatias congênitas precisam de cirurgia. Algumas pequenas comunicações entre as câmaras do coração podem se fechar espontaneamente com o tempo. Já outras exigem:
- Uso de medicamentos
- Cirurgias corretivas
- Procedimentos por cateterismo
- Acompanhamento regular com o cardiologista pediátrico
“Com os avanços da medicina e da cardiologia pediátrica, conseguimos oferecer tratamentos eficazes e cada vez menos invasivos. O diagnóstico precoce e o cuidado contínuo fazem toda a diferença no desenvolvimento da criança.”
— Dr. Daniel Arnoni, Cardiologista Pediátrico da Clin Kids
Conte com a Clin Kids
Na Clin Kids, temos uma equipe especializada em cardiologia pediátrica preparada para acompanhar desde o recém-nascido até adolescentes com diferentes tipos de cardiopatias congênitas. Com diagnóstico preciso, tecnologia atualizada e atendimento humanizado, cuidamos do coração dos pequenos com carinho e atenção.
Se você tem dúvidas ou suspeita de que algo pode estar errado, converse com o pediatra da sua confiança ou agende uma consulta com nossos especialistas.
Dra. Priscilla Pereira, Cardiologista Pediátrica da Clin Kids
Dr. Daniel Arnoni, Cardiologista Pediátrico da Clin Kids
Disclaimer: Este conteúdo tem como objetivo informar e educar o público em geral. Não substitui uma consulta médica. Somente um médico está habilitado a fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para cada caso.