No dia 12 de fevereiro, celebramos o Dia Internacional da Epilepsia, uma data importante para conscientizar a população sobre essa condição neurológica que afeta milhões de pessoas, incluindo muitas crianças. A seguir, explicamos o que é a epilepsia, como é feito o diagnóstico e quais são as possibilidades de tratamento para os pequenos.
O que é a Epilepsia?
A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas recorrentes. Essas crises são episódios de atividade elétrica anormal no cérebro, que podem causar alterações momentâneas na consciência, nos movimentos, nas sensações ou no comportamento da criança. A condição pode ter diversas causas, incluindo fatores genéticos, lesões cerebrais ou infecções.
Embora a epilepsia possa ser preocupante, muitas crianças conseguem levar uma vida normal com o tratamento adequado.
Como é feito o Diagnóstico?
O diagnóstico da epilepsia na infância é baseado em uma combinação de avaliação clínica, histórico médico e exames complementares. Os principais passos incluem:
- Histórico detalhado: O médico investiga os episódios relatados, como duração, frequência e tipo de sintomas.
- Exame físico e neurológico: Para identificar sinais de comprometimento neurológico.
- Eletroencefalograma (EEG): Exame que mede a atividade elétrica do cérebro e é importante para identificar padrões associados às crises epilépticas.
- Exames de imagem: Como a ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), para investigar possíveis alterações estruturais no cérebro.
- Exames laboratoriais: Para descartar outras condições ou fatores desencadeantes, como infecções ou distúrbios metabólicos.
Tratamento da Epilepsia na Infância
O tratamento da epilepsia infantil é altamente individualizado e tem como objetivo principal controlar as crises, melhorar a qualidade de vida e minimizar os efeitos colaterais. As principais terapias incluem:
- Medicamentos anticonvulsivantes: Como a primeira linha de tratamento para controlar as crises.
- Mudanças no estilo de vida: Para garantir uma rotina equilibrada, evitar privação de sono na criança e identificar possíveis gatilhos para as crises, como luzes piscantes.
- Dieta cetogênica: Em alguns casos, essa dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos pode ajudar a controlar as crises, especialmente em casos de epilepsia refratária (quando os medicamentos não têm efeito satisfatório).
- Tratamento cirúrgico: Para casos graves e refratários, pode ser considerada a remoção da área do cérebro onde as crises se manifestam.
- Estimulação do nervo vago: Um dispositivo implantado no corpo pode ajudar a reduzir a frequência das crises em algumas crianças.
A Importância do Suporte
Além do tratamento médico, é fundamental oferecer suporte emocional à criança e à família. Conversar com professores, cuidadores e colegas pode ajudar a promover um ambiente acolhedor e inclusivo.
Na Clin Kids, contamos com uma equipe multidisciplinar preparada para diagnosticar, tratar e acompanhar crianças com epilepsia, garantindo um atendimento integral e humanizado.
Disclaimer: Este conteúdo tem como objetivo informar e educar o público em geral. Não substitui uma consulta médica. Somente um profissional de saúde está habilitado a fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para cada caso.