A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma infecção respiratória grave, caracterizada por sintomas intensos que afetam os pulmões e a capacidade de respirar adequadamente.
“É uma condição que preocupa bastante na Pediatria, especialmente em crianças menores de 5 anos, pois elas têm o sistema imunológico em desenvolvimento e vias respiratórias mais estreitas.”— Dra. Fátima Zirn, Pediatra da Clin Kids.
A SRAG pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus (Influenza, SARS-CoV-2, Vírus Sincicial Respiratório – VSR) e, com menos frequência, por bactérias.
Quais são as principais manifestações?
Os sinais de alerta para a SRAG incluem:
🔹 Febre alta persistente
🔹 Tosse intensa
🔹 Dificuldade para respirar
🔹 Chiado no peito
🔹 Lábios ou extremidades arroxeadas
🔹 Cansaço ou sonolência excessiva
“Quando a criança apresenta dificuldade respiratória associada a outros sinais, como febre alta ou cansaço extremo, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.”— Dra. Fátima.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da SRAG é clínico, com base na avaliação dos sintomas e no exame físico realizado pelo pediatra.
Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares, como:
🔹 Exames laboratoriais para identificar o agente causador (teste rápido para Influenza ou COVID-19)
🔹 Radiografia de tórax
🔹 Exames de oxigenação (saturação de oxigênio)
“A identificação precoce da causa da síndrome é essencial para definir o melhor tratamento e evitar complicações.”— reforça a Pediatra.
Como prevenir a SRAG?
A prevenção é a principal aliada!
“Medidas simples, como manter a vacinação em dia, evitar exposição a ambientes fechados e ensinar hábitos de higiene, são fundamentais para reduzir o risco de infecções respiratórias graves.”— Dra. Fátima Zirn.
As principais estratégias preventivas incluem:
- Vacinação contra Influenza e COVID-19
- Higienização frequente das mãos
- Uso de máscara em ambientes com aglomeração
- Evitar contato com pessoas gripadas
E o tratamento?
O tratamento da SRAG depende da gravidade e da causa da infecção:
- Casos leves: podem ser tratados em casa, com hidratação, repouso e acompanhamento médico.
- Casos moderados a graves: exigem internação hospitalar, com suporte respiratório (oxigênio ou ventilação mecânica, se necessário).
“O mais importante é nunca automedicar a criança e sempre procurar orientação médica ao perceber sinais de gravidade.”— Dra. Fátima.
Na Clin Kids, estamos preparados para atender quadros respiratórios com segurança, acolhimento e equipe especializada, desde o atendimento via Pronto Atendimento até as consultas ambulatoriais. Além disso, contamos com o Centro de Vacinação tanto para crianças quanto para adultos.
Fátima Zirn
Pediatra/Especialista em Pneumologia Pediátrica pelo Hospital Menino Jesus e Pós-graduada em Nutrologia pela Boston University School of Medicine.
Disclaimer: Este conteúdo tem como objetivo informar e educar o público em geral. Não substitui uma consulta médica. Somente um médico está habilitado a fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para cada caso.