Com infraestrutura preparada para internações de até 8h, o Hospital Dia da Clin Kids, realiza diversos procedimentos, serviços de diagnóstico e avaliação de especialistas, o que diminui o número de internações hospitalares.
Um Hospital Dia voltado para o atendimento pediátrico é de extrema importância por diversas razões. Uma delas é que sua estrutura é projetada para oferecer um ambiente mais acolhedor que os hospitais tradicionais, o que é fundamental para o bem-estar emocional e psicológico das crianças.
Além disso, muitas condições pediátricas podem ser tratadas em regime ambulatorial, sem a necessidade de internação prolongada. Isso minimiza o estresse associado à hospitalização da criança.
Procedimentos como adenoidectomia, amigdalectomia, frenectomia lingual, hernia inguinal, hernia umbilical, orquidopexia, postectomia, timpanotomia, além de exames realizados em Centro Cirúrgico como broncoscopia, colonoscopia, endoscopia digestiva alta e nasofibroscopia são realizados na Clin Kids.
Sem internação prolongada, a criança se recupera de forma mais rápida e confortável, permitindo um retorno breve à sua rotina normal.
E mais, a Clin Kids conta com uma equipe preparada para oferecer todo o suporte e orientação aos familiares das crianças, ajudando a entender o plano de tratamento, cuidados em casa e monitoramento após a alta.
O Hospital Dia da Clin Kids oferece cuidados médicos e multidisciplinares especializados em pediatria, além de um ambiente mais acolhedor e menos traumático para as crianças, facilitando sua recuperação e minimizando o impacto da hospitalização.
Quer saber mais sobre cada procedimento?
Adenoidectomia: o que é e por que pode ser necessária a cirurgia
A adenoidectomia é um procedimento cirúrgico realizado para remover as adenoides, glândulas localizadas na parte de trás da garganta, acima do palato mole. É indicado para crianças que precisam tratar de condições como adenoides aumentadas ou inflamadas.
As adenoides fazem parte do sistema imunológico e ajudam a combater infecções, especialmente durante a infância. Porém, elas podem crescer e causar problemas se estiverem inchadas ou infectadas. Se estiverem aumentadas, as adenoides podem obstruir as vias aéreas, dificultando a respiração e levando até a problemas como apneia do sono e dificuldade para engolir.
A adenoidectomia é recomendada quando:
– As adenoides estão aumentadas, bloqueando as vias aéreas superiores, causando dificuldades para respirar, especialmente durante o sono.
– A criança está sofrendo com infecções frequentes na garganta e no ouvido, e as adenoides estão contribuindo para o problema.
– A criança está apresentando dificuldade para engolir, e as adenoides estão aumentadas.
Para a realização da adenoidectomia é necessário o uso de anestesia geral. Durante o procedimento, o cirurgião remove as adenoides através da boca, sem necessidade de incisões externas.
O período de recuperação varia de criança para criança, mas geralmente envolve cuidados simples como uso de analgésicos, repouso, hidratação e alimentação adequada (alimentos macios e frios), evitando alimentos duros e quentes que possam irritar a garganta.
Amigdalectomia: o que é e por que pode ser necessária a cirurgia
A amigdalectomia é uma cirurgia realizada para remover as amígdalas, glândulas localizadas na parte posterior da garganta. Esse procedimento é indicado quando elas causam problemas significativos para a saúde das crianças.
As amígdalas são partes do sistema imunológico e ajudam a combater infecções. Elas estão localizadas uma em cada lado da garganta e desempenham um papel importante na defesa contra germes, vírus e bactérias que podem entrar pelo nariz ou pela boca.
A amigdalectomia pode ser recomendada em situações como:
– A criança sofre com infecções repetidas nas amígdalas, conhecidas como amigdalite, e não responde bem ao uso de antibióticos.
– Por conta das amígdalas aumentadas, a criança está com dificuldade para respirar, especialmente durante o sono, levando à apneia obstrutiva do sono.
– A criança desenvolve abscessos amigdaliano, causando dor intensa e dificuldade para engolir.
– A criança está com dificuldade de deglutir os alimentos, por causa das amígdalas aumentadas.
Para a realização da amigdalectomia é necessário o uso de anestesia geral. Durante a cirurgia, o cirurgião remove as amígdalas através da boca, sem a necessidade de incisões externas.
A recuperação da amigdalectomia envolve cuidados simples como repouso, hidratação, alimentação adequada (alimentos macios e frios), evitando alimentos duros e quentes que possam irritar a garganta, e controle de dor com uso de analgésicos.
Frenectomia lingual: o que é e por que a cirurgia é necessária
A frenectomia lingual é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir problemas relacionados ao freio lingual, condição também conhecida como língua presa.
O freio lingual é uma estrutura de tecido que ajuda a fixar a língua no assoalho da boca. Em alguns casos, esse freio é mais curto ou mais apertado, o que limita o movimento da língua e causa dificuldades na fala, na alimentação, entre outros.
A frenectomia lingual é indicada para tratar condições como:
– Em recém-nascidos que estão com problemas na amamentação ou ganhos de peso e já receberam o diagnóstico de freio lingual.
– Em crianças com dificuldades para articular certos sons ou com dificuldade para mastigar e engolir alimentos de forma eficaz.
Para esse procedimento, normalmente é utilizado anestesia geral, dependendo da idade do paciente e da gravidade do caso. Durante a cirurgia, o cirurgião remove ou modifica o freio lingual para liberar a língua e melhorar sua mobilidade.
A recuperação após a frenectomia lingual é geralmente rápida, mas é importante seguir alguns cuidados para garantir uma recuperação tranquila como manter a área operada limpa, evitar alimentos picantes, ácidos ou duros que possam causar desconforto e manter a rotina médica para acompanhamento da cicatrização.
Hérnia inguinal: o que é e por que a cirurgia é necessária
A hérnia inguinal é uma condição que ocorre quando parte do intestino ou do tecido abdominal se projeta através da parede abdominal, geralmente na região da virilha causando dor e desconforto.
Mais comum em meninos, a hérnia inguinal acontece quando parte do tecido abdominal passa através de uma abertura na parede abdominal ou canal inguinal, região localizada na virilha. Ela pode ser de um lado (unilateral) ou em ambos os lados (bilateral).
A cirurgia para correção de hérnia inguinal é necessária após seu diagnóstico. Diferentemente de outras condições comuns na infância, a correção da hérnia inguinal pode ser programada assim que for identificada, não sendo necessário esperar seu crescimento, procurando assim evitar suas complicações, como o encarceramento da hérnia (o conteúdo da hérnia fica aprisionado, podendo levar a complicações intestinais na criança).
A cirurgia é o tratamento definitivo para a hérnia inguinal, em que o cirurgião reposiciona o tecido abdominal para dentro da cavidade abdominal e fecha a comunicação do cavidade com a região inguinal, fechando o conduto peritônio-vaginal Nas crianças o uso de telas normalmente não é necessário, devido às diferenças na doença e suas causas.
A recuperação após a cirurgia de hérnia inguinal é geralmente tranquila, mas é importante seguir alguns cuidados como repouso, higiene no local da incisão, controle da dor com o uso de analgésicos e atenção ao processo de cicatrização, para evitar infecções.
Hérnia umbilical: o que é e por que a cirurgia é necessária
A hérnia umbilical é uma condição que ocorre em crianças quando parte do intestino ou tecido abdominal se projeta através da parede abdominal, próxima ao umbigo.
A hérnia umbilical acontece em bebês e crianças pequenas devido a uma fraqueza natural na parede abdominal, local em que o cordão umbilical estava fixado antes do nascimento. A hérnia umbilical pode causar uma saliência visível no umbigo.
Apesar de muitas hérnias umbilicais fecharem espontaneamente, conforme o crescimento da criança, em alguns casos a cirurgia é necessária tais como:
– A criança apresenta um caroço visível ou palpável próximo ao umbigo, que pode se destacar quando a criança chora, tosse ou faz esforço.
– A criança sente dor ou desconforto no local, principalmente ao fazer algum esforço.
– A criança apresenta uma falha muito grande, não sendo possível esperar seu fechamento
A cirurgia de hérnia umbilical é geralmente realizada de forma ambulatorial, com anestesia geral, onde o cirurgião realiza a correção da hérnia e o fortalecimento da parede abdominal.
A recuperação após a cirurgia de hérnia umbilical requer alguns cuidados como repouso, higiene no local da incisão, controle da dor com o uso de analgésicos, e acompanhamento médico do processo de cicatrização.
Orquidopexia: o que é e por que a cirurgia é necessária
A orquidopexia é o procedimento realizado para corrigir a condição de criptorquidia, onde um ou os dois testículos não descem para a bolsa escrotal e ficam fixos na região inguinal.
A criptorquidia ocorre quando um ou ambos os testículos não descem naturalmente para a bolsa escrotal durante o desenvolvimento fetal ou após o nascimento e ficam fixos em um posição anormal na região inguinal. Em muitos casos, o testículo pode descer sozinho nos primeiros meses de vida, mas, se não acontecer, a orquidopexia pode ser indicada.
A orquidopexia é indicada quando:
– A criptorquidia for verificada após os 6 meses de idade, podendo causar problemas de desenvolvimento, fertilidade e, futuramente, aumentando o risco de câncer de testículo (fase adulta).
– Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção precoce ou de urgência, como por exemplo em casos de torção testicular
A orquidopexia é realizada com o uso de anestesia geral, em que o cirurgião faz uma pequena incisão na região abdominal ou inguinal para acessar o testículo que não desceu, fazendo seu reposicionamento na bolsa escrotal.
A recuperação após a orquidopexia requer cuidados como repouso, higiene da incisão, controle da dor com o uso de analgésicos e acompanhamento médico do processo de cicatrização.
Postectomia: o que é e por que a cirurgia é necessária
A postectomia é uma cirurgia que envolve a remoção parcial ou total da pele que cobre a ponta do pênis (prepúcio). Este procedimento pode ser realizado por várias razões médicas, culturais, religiosas ou pessoais, e pode ser feito em diferentes idades, desde recém-nascidos até adultos.
A postectomia pode ser indicada em situações como:
– A criança possui fimose, ou seja, o prepúcio não pode ser retraído para expor a glande do pênis, causando dor, infecções ou dificuldade de higiene.
– Quando a criança sofre com a inflamação da glande e do prepúcio (balanopostite), as vezes de forma recorrente, e não responde aos tratamentos convencionais.
– Quando a criança sofre a situação em que o prepúcio fica preso atrás da glande (parafimose), impedindo seu retorno à posição normal, causando dor e desconforto.
– Quando a criança tem dificuldades em manter a área limpa, aumentando os riscos de infecção e complicações futuras.
A postectomia costuma ser realizada em centro cirúrgico sob sedação e anestesia geral, visando maior segurança para a criança e melhores resultados para o procedimento. É um procedimento rápido e de baixo risco em crianças saudáveis. Existem diferentes técnicas para realizar o procedimento, mas em linhas gerais ocorre a remoção do segmento de pele que está impedindo uma exposição adequada da glande.
A recuperação após a postectomia requer alguns cuidados como repouso, cuidados com a área operada, mantendo-a limpa e seca, controle da dor com o uso de analgésicos e acompanhamento médico para monitorar a cicatrização.
Timpanotomia: o que é e por que a cirurgia é necessária
A timpanotomia é um procedimento cirúrgico realizado para tratar problemas no ouvido médio, como infecções persistentes ou acumulação de líquido que não pode ser resolvida com tratamento conservador. A timpanotomia é frequentemente utilizada em conjunto com a colocação de tubos de ventilação para manter a abertura e permitir uma drenagem contínua.
A timpanotomia pode ser indicada para tratar uma variedade de condições relacionadas ao ouvido médio, tais como:
– Otite média crônica, infecções no ouvido médio que não melhoram com antibióticos.
– Quando há acúmulo de líquido no ouvido médio, conhecido como “líquido atrás do tímpano”, que pode causar problemas auditivos.
– Quando a criança apresenta perda auditiva causada por infecções ou acúmulo de fluidos, ou ainda, sensação de pressão ou desconforto persistente.
A timpanotomia é realizada com uso de sedação e anestesia geral. O cirurgião faz uma pequena incisão no tímpano para criar uma abertura no ouvido médio. Caso haja acúmulo de fluido, ele é drenado, e, se necessário, o cirurgião coloca um tubo de ventilação no ouvido médio para manter a abertura e ventilação contínua.
A recuperação após a timpanotomia requer cuidados como repouso, higiene do ouvido, mantendo-o seco (evitando a entrada de água, principalmente durante o banho), controle da dor com o uso de analgésicos e acompanhamento médico para monitoramento da cicatrização e avaliação da função do ouvido.
Quer saber mais sobre cada exame?
Broncoscopia: o que é, indicações, procedimento e recuperação
A broncoscopia é um procedimento médico utilizado para examinar e tratar as vias aéreas e os pulmões. O exame permite a visualização do interior das vias aéreas e dos pulmões usando um instrumento chamado broncoscópio.
A broncoscopia pode ser indicada em crianças para:
–Identificar e avaliar infecções, presença de corpos estranhos, ou anomalias nas vias aéreas.
– Avaliar sintomas persistentes como tosse crônica, dificuldade para respirar ou rouquidão.
–Remover objetos inalados acidentalmente e que estão obstruindo as vias aéreas.
– Realizar procedimentos como a remoção de secreções ou tratamento de lesões nas vias aéreas.
A broncoscopia é realizada sob sedação e anestesia geral, dependendo da idade da criança e da complexidade do procedimento. O médico usa a câmera do broncoscópio para visualizar as vias aéreas e pode realizar procedimentos adicionais como coleta de amostras para biópsia.
A recuperação após a broncoscopia geralmente é rápida, mas alguns cuidados são necessários para garantir o bem-estar da criança como observação, repouso, cuidados com a alimentação e o monitoramento de sintomas de possíveis complicações (dificuldade respiratória ou febre).
Colonoscopia: o que é, indicações, procedimento e recuperação
A colonoscopia é um exame que permite visualizar o interior do cólon e do reto. Em crianças, a colonoscopia é uma ferramenta essencial para diagnosticar e tratar condições gastrointestinais, coletar amostras de tecido para biópsia, e realizar tratamentos minimamente invasivos.
A colonoscopia pode ser indicada em crianças para:
– Investigar causas de dor abdominal crônica, que não foram diagnosticadas em outros exames.
– Avaliar a causa de sangue nas fezes ou sangramento retal.
– Investigar casos de diarreia crônica ou constipação severa.
– Diagnosticar e monitorar condições como doença de Crohn e retocolite ulcerativa.
A colonoscopia é realizada com sedação ou anestesia geral, dependendo da idade da criança e da complexidade do exame. O colonoscópio é inserido cuidadosamente através do reto e avançado pelo cólon para a realização do exame e, se necessário, coleta de amostras para biópsia ou remoção de pólipos.
A recuperação após a colonoscopia é geralmente rápida, mas requer alguns cuidados como monitoramento da criança após o exame (para garantir que não haja reações adversas à sedação ou anestesia ou possíveis complicações), repouso e dieta seguindo orientação médica.
Endoscopia Digestiva Alta: o que é, indicações, procedimento e recuperação
A endoscopia digestiva alta é um exame médico utilizado para visualizar diretamente o interior do esôfago, estômago e duodeno. A endoscopia utiliza de um endoscópio para diagnosticar doenças gastrointestinais, coletar amostras de tecido para biópsia, e realizar tratamentos minimamente invasivos.
A endoscopia digestiva alta pode ser indicada em crianças para:
– Avaliar a causa de dor abdominal crônica ou recorrente.
– Investigar a causa de vômitos que não respondem aos medicamentos.
– Diagnosticar problemas relacionados à deglutição ou sensação de algo preso na garganta.
– Identificar a origem de sangramento no trato digestivo superior ou avaliar condições como gastrite, esofagite ou úlceras.
– Tratar lesões ou alterações encontradas durante outros exames.
A endoscopia digestiva alta é realizada com sedação ou anestesia geral, dependendo da idade da criança e da complexidade do exame. O endoscópio é inserido cuidadosamente pela boca e avançado através do esôfago até o estômago e o duodeno. Assim, o médico examina o revestimento do trato digestivo superior e pode coletar amostras de tecido para biópsia ou realizar outros procedimentos, como a remoção de pólipos.
A recuperação após a endoscopia digestiva alta requer cuidados como monitoramento da criança após o exame (para garantir que não haja reações adversas à sedação ou anestesia ou possíveis complicações), repouso e dieta seguindo orientação médica.
Nasofibroscopia em crianças: o que é, indicações, procedimento e recuperação
A nasofibroscopia é um exame essencial para diagnosticar e tratar uma variedade de condições nasais e respiratórias.
A nasofibroscopia pode ser indicada em crianças para:
– Avaliar a causa de obstrução nasal persistente.
– Diagnosticar causas de infecções crônicas no nariz e/ou garganta.
– Remover objetos que foram inalados ou inseridos nas vias nasais.
– Identificar e avaliar pólipos nasais ou adenoides aumentadas.
– Avaliar a recuperação de intervenções anteriores no nariz e na garganta.
A nasofibroscopia pode ser feita sob sedação leve ou anestesia geral, dependendo da idade da criança e do tipo de exame. O nasofibroscópio é inserido suavemente através das narinas e avançado até a nasofaringe e, se necessário, até a laringe. O médico examina o revestimento nasal e faríngeo e pode realizar procedimentos adicionais, como a remoção de corpos estranhos ou a coleta de amostras para biópsia.
A recuperação após a nasofibroscopia requer cuidados como monitoramento da criança após o exame (para garantir que não haja reações adversas à sedação ou anestesia ou possíveis complicações), repouso e dieta seguindo orientação médica.